quinta-feira, março 29, 2018

A Amadora dos Fenómenos



ANTONIO FERRO

Porto, 1925
Livraria e Imprensa Civilização – Editora
1.ª edição
20 cm x 12,9 cm
208 págs.
encadernação recente de amador com rótulo gravado a ouro na lombada
por aparar
conserva as capas de brochura
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

A propósito da ligeireza de estilo na primeira fase da obra literária de António Ferro escreveu, em 1987, Guilherme Castilho (ver fichas de leitura do serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, «Intervenção Modernista: Teoria do Gosto – Obras de António Ferro, 1»):
«[...] não se poderá afirmar que a obra de Ferro ultrapasse um certo superficialismo, um notório sensacionalismo, o gosto gratuito de aderir a uma epidérmica modernidade supostamente futurista. Mas o que é certo é que com todos estes “handicaps”, ela é representante de um momento, de uma determinada vertente que existiu na nossa literatura – um documento, em suma, que importa não ignorar. Além do que, não obstante destas facetas negativas que lhe possamos apontar, ela possui, por outro lado, uma inegável originalidade, um vivo poder de criatividade, um humor bastante pessoal e um virtuosismo verbal e conceptual que lhe emprestam, por vezes, um atractivo que torna gratificante e deleitável a leitura de certos trechos desta primeira fase. [...]»

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telemóvel: 919 746 089

domingo, março 25, 2018

L’Arithmetique du Sr. Barreme ou le Livre Facile pour apprendre l’Arithmétique de foi-même, & fans Maître




N. [NICOLAS] BARREME

Paris, 1747
Chez Gandouin, Nyon, David, Didot, Armand, Savoye, Damonneville
«nouvelle edition» [De l’Imprimerie de Jacques Chardon]
texto em francês
17,2 cm x 10,5 cm
20 págs. (não num.) + 570 págs.
encadernação coeva inteira em pele com elegante gravação a ouro na lombada
corte das folhas carminado
exemplar estimado, lombada com falhas de pele nos topos; miolo limpo, papel sonante
PEÇA DE COLECÇÃO
140,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do mais importante manual prático de aritmética comercial, largamente difundido no século XVIII. Deve-se a François Barrême (1638-1703) a edição original da obra, publicada em 1672, que seu neto Nicolas Barrême (circa 1687-1742) corrigiu e ampliou. Um tal envolvimento familiar deve-se ao facto de a família Barrême ser uma autêntica firma vocacionada para a contabilidade, com notável prestação de serviços no Tribunal de Contas de Paris durante quase um século.

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sexta-feira, março 23, 2018

Os Marialvas


BRAZ FOGAÇA

Lisboa, 1876
Lallemant Frères, Typ.
1.ª edição
18,8 cm x 12,9 cm
80 págs.
subtítulo: Reflexões
exemplar muito estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

«[...] Uma das primeiras utilizações do termo “marialva” como categoria social surge com Braz Fogaça (1876) que publica um folheto intitulado Os Marialvas, no qual descreve as aventuras dos miguelistas e dos menestréis da guitarra, definindo os traços de um “autoritarismo e de uma alienação anti-cultural contra um Portugal europeizado” (Cardoso Pires, Cartilha do Marialva), justamente na época de (e, portanto, em reacção a) Antero e das Conferências do Casino. [...]» (Fonte: Miguel Vale de Almeida, Marialvismo – Fado, Touros e Saudade como Discursos da Masculinidade, da Hierarquia Social e da Identidade Nacional, Net, 1997)

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Alexandra Alpha


JOSÉ CARDOSO PIRES
capa de Fernando Felgueiras

Lisboa, 1987
Publicações Dom Quixote, Lda.
1.ª edição
20,9 cm x 13,5 cm
450 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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A Roda da Fortuna


ROGER VAILLAND
trad. Augusto Abelaira
capa de Sebastião Rodrigues

Lisboa, 1961
Editora Ulisseia, Limitada
1.ª edição
18,9 cm x 12,5 cm
188 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Publicado em Portugal por altura da sua passagem ao cinema, no brilhante desempenho da actriz Simone Signoret, era este o segundo romance de Roger Vailland (1907-1965), desenvolvendo o tema do ciúme e da apropriação amorosa.

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quinta-feira, março 22, 2018

Ritmo Novo


MARTINHO NOBRE DE MELLO
pref. Tristão de Athayde

Rio de Janeiro, 1932
Schmidt, Editor
1.ª edição
19,2 cm x 14 cm
68 págs.
subtítulo: Palavras de um Portuguez ao Brasil
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da portada:
«Discurso pronunciado pelo Embaixador Martinho Nobre de Mello no grande banquete que lhe offereceram os intelectuaes e jornalistas brasileiros, aos 30 dias do mez de Outubro de 1932, no Casino Beira-Mar.»

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quarta-feira, março 21, 2018

Carta dos Estudantes Expulsos à Universidade


[ANÓNIMO]

s.l. [Lisboa], Março de 1966
s.i.
[1.ª edição]
20,5 cm x 14 cm
40 págs.
subtítulo: Amnistia para os estudantes expulsos
acabamento com um ponto em arame
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
peça de colecção
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Assim abre o protesto dos estudantes ao então ministro da Educação, Inocêncio Galvão Teles:
«É num momento grave da vida da Universidade que são castigados, duma assentada, 181 estudantes; – não fora a anterior e comprovada crise universitária, bastaria este facto para mostrar aos cépticos – ou aos demasiado convencidos – que alguma coisa está mal na Universidade Portuguesa. Os 181 estudantes agora punidos, conscientes de que “algo vai mal”, trabalharam para construir uma Universidade nova e melhor, uma Universidade capaz de servir os que nela estudam e o País que a sustenta.
Esta carta tem por fim único permitir à Universidade – aos Universitários – e ao País, chegar a uma conclusão sobre a crise universitária portuguesa, sobre o que é que está mal numa Universidade que castiga 181 dos seus alunos; numa Universidade que em vez de formar quadros os impede de se formarem. [...]
Desde há alguns anos para cá, o Governo tem encarado a Universidade e as Associações de Estudantes como inimigos que é necessário combater a todo o transe e até à exaustão. [...]
Não se pense porém que as A. E. – e os estudantes – são as únicas vítimas da repressão: desde 1933 até 1965 foram expulsos da Universidade Portuguesa – e sempre por órgãos extra-universitários, cerca de 40 professores entre os quais nomes prestigiosos da Ciência e da Cultura portuguesa como Egas Moniz (Prémio Nobel), Bento Caraça, Pulido Valente, Fernando da Fonseca, Manuel Valadares, Rodrigues Lapa, Magalhães Vilhena, Magalhães Godinho [...].»

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Prisões e Presos em Portugal


[EDWARD RUSSELL] LORD RUSSELL OF LIVERPOOL

s.l., s.d. [Lisboa, 1963]
s.i.
[1.ª edição]
19,6 cm x 13,1 cm
20 págs.
subtítulo: Um Inquérito Independente
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado, discreto restauro no canto superior da primeira folha; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial:
«O autor [1895-1981] deste relatório independente foi juiz militar adjunto ao Quartel-General do Primeiro Exército britânico (1942-43); ao Quartel-General das Forças Aliadas (1943-1945); ao Quartel-General das Forças Britânicas no Próximo Oriente (1945-46) e ao do Exército do Reno (1946-47); foi ainda juiz conselheiro dos Serviços Jurídicos do Exército (1951-54).
Entre as suas obras publicadas contam-se “O Flagelo da Suástica” e “O Julgamento de Adolfo Eichmann”.»

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A Revolução Continua


[ANÓNIMO]

Lisboa, 1943
Edições SPN [Secretariado da Propaganda Nacional]
[1.ª edição]
21,5 cm x 15,8 cm
64 págs.
subtítulo: União Nacional – Mocidade – Legião
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Estado Novo e a Agricultura


[LUIZ QUARTIN GRAÇA]

Lisboa, 1938
Edições SPN
1.ª edição
20,5 cm x 15,2 cm
72 págs. + 3 desdobráveis em extra-texto
exemplar muito estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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As Mil e Uma Noites


MARIA CELESTE
capa de Irene Mariares

Porto, 1960
Livraria Cilização
s.i.
18,6 cm x 12,7 cm
208 págs.
subtítulo: Contadas ás crianças por [...]
ilustrado no corpo do texto
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Singela versão simplificada do clássico oriental, expurgada de conotações eróticas.

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Nome de Guerra


JOSÉ DE ALMADA NEGREIROS

Lisboa, 1956
Edições Ática
2.ª edição
19,7 cm x 13,1 cm
256 págs.
capa impressa a preto e vermelho, cercadura em relevo seco
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
70,00 eur (IVA e portes incluídos)


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terça-feira, março 20, 2018

História do Culto de Nossa Senhora da Veiga em Vila Nova de Foz Côa


JOSÉ ANTÓNIO MARRANA, cónego

Porto, 1959
Casa Nun’Alvares
1.ª edição
17,8 cm x 11,8 cm
224 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Entre Olivais e Vinhedos...


JOSÉ A. VERMELHO
pref. Levi Vermelho

Almeirim, 1956
Edição dos Serviços Culturais da Casa do Povo de Almeirim
1.ª edição
22,9 cm x 15,7 cm
48 págs.
profusamente ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Monografia de Cascais


[ANÓNIMO]

Cascais, 1969
Edição da Câmara Municipal de Cascais
1.ª edição
24,9 cm x 18,9 cm
282 págs. + 3 folhas em extra-texto + 3 desdobráveis em extra-texto
ilustrado
exemplar estimado, capa suja; miolo limpo
55,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Lo Spirito Romanzo


EZRA POUND
trad. e pref. Sergio Baldi

Firenze, 1959
Vallecchi Editore
1.ª edição
texto em italiano
20,6 cm x 13,5 cm
352 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
40,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Do Caos à Ordem


EZRA POUND
trad. e pref. Daniel Pearlman e Luísa Campos
capa de Manuel Rosa

Lisboa, 1983
Assírio e Alvim – Cooperativa Editora e Livreira, CRL
1.ª edição
18,6 cm x 11,4 cm
56 págs.
subtítulo: Visões de Sociedade dos Cantares de Ezra Pound
composição linotipada
exemplar como novo, sem qualquer sinal de quebra na lombada
peça de colecção
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

A tradução desta escolha improvisada nos Cantos de Pound constituiu, nas tolas noites dos anos 80 alfacinhas, motivo de risota e de trocadilhos, um dos quais – sublinhando a alarvidade do termo «almorróidas» – engraçadíssimo: que se tratava do hemorroidal da alma...! Coisas que só acontecem nas casas editoras audaciosas...

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sábado, março 17, 2018

Guerra Junqueiro


TEIXEIRA DE PASCOAES
ilust. António Carneiro

s.l. [Porto], 1950
[ed. Autor]
1.ª edição
21,8 cm x 15,8 cm
40 págs.
ilustrado
exemplar estimado; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conferência proferida no Teatro Amarantino, cujo produto das vendas do impresso deveriam reverter para a Associação dos Bombeiros Voluntários de Amarante.

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quinta-feira, março 15, 2018

Almanach do Professor Primario [para] 1903 (1.º anno)


[ARLINDO VARELLA]

Lisboa, 1902
Livraria de Avellar Machado
1.ª edição
número único [seg. BNP*]
20 cm x 13 cm
4 págs. + 100 págs. + VIII págs. (caderno vermelho)
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo, por abrir
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Importante resenha, diz o autor na apresentação, «[...] não só por apresentar, reunidas em poucas paginas, muitas providencias de carácter governativo, até agora disseminadas por differentes numeros da folha official, como tambem, e principalmente, por inserir alguns esclarecimentos e noticias ácerca do que, em materia de instrução primaria, se passa nos principaes paises estranjeiros. [...]»

* Referido em Os Sucessores de Zacuto – O Almanaque na Biblioteca Nacional do Século XV ao XXI, de Rosa Maria Galvão (coord.), Lisboa, 2002.

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terça-feira, março 13, 2018

Grandeza e Virtudes da Arte Moderna


ANTONIO PEDRO

Lisboa, Abril de 1939
[ed. Autor]
1.ª edição
17,4 cm x 11,5 cm
2 págs. + 26 págs.
subtítulo: Resposta à agressão do Sr. Ressano Garcia
acabamento com um ponto em arame
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

O caricaturista, professor doutor e coronel Arnaldo Cardoso Ressano Garcia é aqui tratado como cavalgadura perniciosa. Aquando dos preparativos para a Exposição do Mundo Português a opção estética tomada pelos responsáveis do regime para as comemorações – António Ferro à cabeça – suscitou nefastas críticas por parte dos artistas académicos, liderados pelo à data presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, o dito coronel. Proferindo este duas conferências locais, em que, entre outros dislates, apodava os artistas modernos de comunistas merecedores de procedimento à Hitler, que – aplaude Ressano Garcia –, varrendo os museus de todas as imundícies artísticas, «[...] [mandou queimar] na praça pública com indignação da Europa civilizada, as obras que fazem engulhos à sua incompreensão. [...]» Numa fase do regime ditatorial português, em que as artes eram descaradamente postas ao serviço da propaganda política, os académicos ficariam definitivamente postos fora da ribalta cultural; e por académicos entenda-se os cultores de um decorativismo «[...] sem significado nem grandeza – máquinas de fazer pêssegos e tijelas, os mesmos pêssegos e tijelas internacionais de todos os falecidos academistas do mundo [...]» (António Pedro) Após discorrer acerca das linhas mestras do vanguardismo artístico europeu da altura, António Pedro contra-ataca:
«[...] Se S. Ex.ª o Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Arnaldo Ressano Garcia, Ilustríssimo Presidente da Ilustríssima Sociedade dita nacional e de Belas Artes, não fôsse além de mal intencionado, tão profundamente ignorante daquilo que o Estado Português, ou um dos seus organismos, lhe pagou para aprender, não devia desconhecer o que acabo de deixar ao simples comentário do leitor. [...]
A conferência do Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Arnaldo Ressano Garcia durou dois dias e teve duas partes, desiguais nos insultos por via do susto, iguais na intenção por via da encomenda, semelhantes na estupidez por via do autor.
Pela primeira e pela segunda parte correram as aleivosias que acabo de demonstrar. Na primeira, em especial, pretendeu o insultador fazer doutrina. Na segunda, em particular, contou anedotas. [...]»
O vertente livrinho é constituído pela conferência que António Pedro se viu impedido de proferir no mesmo sítio onde o coronel fizera de tribuno.

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O Complexo Conceptual


CANDIDO COSTA PINTO

Lisboa, 1946
[ed. Autor]
1.ª edição
17,4 cm x 12 cm
64 págs.
subtítulo: Excerto de uma conferência realizada em 27 de Junho de 1945, em Lisboa
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR AO ESCRITOR ROUSSADO PINTO (ROSS PYNN)
peça de colecção
120,00 eur (IVA e portes incluídos)

Cândido Costa Pinto (1911-1976), pintor inicialmente ligado ao grupo surrealista de Lisboa, apesar das suas participações quer na Exposição do Mundo Português, em 1940, quer em mostras plásticas no SPN / SNI. Aliás, estas suas colaborações com o regime do Estado Novo estiveram na origem da sua irradicação dos meios vanguardistas na esfera intelectual de Mário Cesariny. Também como ilustrador / capista é-lhe reconhecido o mérito das melhores capas das populares colecções Vampiro e Argonauta.

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domingo, março 11, 2018

Ocupação do Bairro do Bom Sucesso em Odivelas por 48 Familias de Barracas


ANA BARBOSA
FRANCISCO SILVA ALVES
JOSÉ AZEVEDO
MARGARIDA SOUSA LOBO
PEDRO VILLAS-BOAS
grafismo de João Machado

Porto, 1972
Afrontamento (ed. José João Louro)
1.ª edição
20,6 cm x 11,6 cm
144 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da Introdução:
«Na noite 11 para 12 de Maio de 1970, quarenta e oito famílias na sua maioria habitantes de barracas invadiram um conjunto de casas pré-fabricadas no Bairro do Bom Sucesso em Odivelas – que se encontravam desocupadas há cerca de três meses.
Face à invasão que as autoridades declararam “abusiva”, foi desencadeado um processo repressivo [...]», etc., etc., etc... «É esta luta e esta vitória, com as suas limitações e com tudo o que nos trazem de novo, que não podemos nem queremos guardar para nós. [...]»

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quinta-feira, março 08, 2018

La Lumière de Stendhal


ARAGON

Paris, 1954
Éditions Denoël
1.ª edição
18,7 cm x 12 cm
272 págs.
exemplar em bom estado
com interesse para a história da deserção das fileiras surrealistas
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inclui ensaios acerca das obras de Stendhal, Prosper Mérimée, Kleist, Zola, etc.

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quarta-feira, março 07, 2018

O Processo


FRANZ KAFKA
André Gide
Jean-Louis Barrault
trad., pref., posf. e notas de José Estêvão Sasportes
capa de A. Dias

Lisboa, 1962
Editorial Presença
1.ª edição
19,2 cm x 12,4 cm
264 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo, por abrir
ostenta o ex-libris e carimbos de posse da Biblioteca do Conservatório Nacional
conserva a etiqueta original para a reposição em livraria
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da versão teatral do romance de Kafka (1883-1924), criada pelos franceses André Gide (1869-1951) e Jean-Louis Barrault (1910-1994).

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Isabel


ANDRÉ GIDE
trad. de João Pedro de Andrade
capa de Paulo Guilherme

Lisboa, 1958
Editorial Estúdios Cor, Lda.
1.ª edição
19,6 cm x 14,5 cm
176 págs.
é o n.º 26 da Colecção Latitude, dirigida por Nataniel Costa
exemplar muito estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Gide, prémio Nobel em 1947, foi o fundador, no início do século XX, da Nouvelle Revue Française, a célebre nrf, ainda hoje preservada na memória em nome de colecção nas edições Gallimard.

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terça-feira, março 06, 2018

Diccionário de las Industrias Minera y Metalúrgica Español-Alemán-Francés-Inglés


MAXIMILIANO VENATOR

Leipzig, 1905
Verlag von A. Twietmeyer
[1.ª edição]
prólogo em castelhano
23,9 cm
4 págs. + 92 págs.
encadernação editorial inteira em tela encerada com gravação a ouro e negro na pasta anterior
corte das folhas carminado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Noticia sobre o Laboratorio de Resistencia de Materiaes


J. P. CASTANHEIRA DAS NEVES

Lisboa, 1892
Imprensa Nacional
1.ª edição
25 cm x 16,1 cm
2 págs. + 4 págs. + 2 págs.
exemplar estimado mas frágil; miolo limpo, papel acidulado
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do organismo oficial que esteve na base da criação, em 1946, do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil). Do breve texto:
«A decima secção da terceira circumscripção hydraulica occupa-se do estudo das qualidades e resistencia dos materiaes de construcção para o que possue um laboratorio chimico e mechanico [installado no decurso de 1887] [...].
Não só no referido laboratorio se têem feito estudos sob o ponto de vista especial da determinação das qualidades dos materiaes applicados nas obras do porto de Lisboa, mas tambem se tem procedido a estudos genericos sobre determinadas especies de materiaes portuguezes, taes como os cimentos e as caes hydraulicas. [...]
Aqui se têem realisado annualmente missões de estudos praticos de alumnos dos cursos de engenheria militar e civil da escola do exercito, e tirocinio pratico de alguns alumnos do curso de conductores de obras publicas do instituto industrial e commercial de Lisboa. [...]»

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domingo, março 04, 2018

O Mundo Desabitado


JOSÉ GOMES FERREIRA
ilust. Júlio Pomar

Lisboa, 1960
Editorial Estúdios Cor
1.ª edição
19,2 cm x 12,1 cm
36 págs.
ilustrado
impresso sobre papel superior
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

Conto inédito especialmente destinado, pelo poeta José Gomes Ferreira (1900-1985), a brinde natalício da casa editora Estúdios Cor.

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O Irreal Quotidiano


JOSÉ GOMES FERREIRA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1971
Portugália Editora
1.ª edição
19,1 cm x 14 cm
304 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na badana:
«Como todos os livros de José Gomes Ferreira, também este é uma aventura com Pessoas e Palavras, uma aventura que vai do concreto da pedra irreal – a Cidade que se auto-destrói – à irrealidade do sonho concreto – a palavra que reinventa a Cidade.
Real e irreal coabitando na mesma ironia que o poeta constantemente assume – este O Irreal Quotidiano passa, com a mesma aparente facilidade – ou seja, com a simplicidade transcendente – do particular ao universal, do fugaz ao permanente, do cómico ao trágico que no distanciamento se nega. [...]»

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Revolução Necessária


JOSÉ GOMES FERREIRA
capa de Dorindo Carvalho

Lisboa, 1975
Diabril Editora
1.ª edição
19 cm x 13,9 cm
252 págs.
exemplar como novo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Reunião de crónicas jornalísticas que o poeta foi espalhando pela imprensa periódica durante o período de maior agitação política após o 25 de Abril de 1974.

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Gaveta de Nuvens


JOSÉ GOMES FERREIRA
capa de Dorindo de Carvalho

Lisboa, 1975
Diabril Editora
1.ª edição
18,9 cm x 14 cm
240 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Assinou Luís Forjaz Trigueiros uma nota de leitura para os serviços das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian:
«Um dos motivos de interesse – interesse predominantemente no campo da crítica literária – deste livro de José Gomes Ferreira, reside na originalidade, no nosso meio, da intersecção crítica-memorialismo e, ao mesmo tempo, em certa e inovadora “descontracção”, digamos assim, com que os problemas de natureza estético-histórico-literária (Garrett, Guilherme Braga, por ex.) são abordados. Sem dúvida que são páginas de análise crítica muito bem estruturadas e conduzidas, mas apresentadas com um à vontade despretensioso que as torna por vezes aliciantes. [...]»

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Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo


JOSÉ GOMES FERREIRA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, 1963
Portugália Editora
1.ª edição
19,3 cm x 13,4 cm
264 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da História da Literatura Portuguesa (António José Saraiva / Óscar Lopes, 15.ª ed., Porto Editora, Porto, 1989):
«[...] histórias imaginativamente didácticas e satíricas, muitos anos antes publicadas num semanário juvenil [...].»

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Aos Portugueses da Índia


M. M. SARMENTO RODRIGUES

Lisboa, 1954
Agência Geral do Ultramar
1.ª edição
23,5 cm x 16 cm
108 págs.
impresso sobre papel superior avergoado creme
exemplar estimado, vinco na capa; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
27,00 eur (IVA e portes incluídos)

A vontade expressa num dos discursos aqui coligidos, do então ministro do Ultramar, o capitão-de-mar-e-guerra Manuel Maria Sarmento Rodrigues (1899-1979), acabou por ser contrariada pelo facto de Portugal, não tendo abandonado os portugueses da Índia, ver-se todavia na contingência embaraçosa de ter que dali fugir à invasão Indiana. Na absoluta incapacidade de resistência, quer negocial, quer militar, ficou patente como tanto palavreado patrioteiro dos senhores da nação nunca passou de basófias.

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sábado, março 03, 2018

Lições de Historia Maritima Geral


VICENTE M. M. C. ALMEIDA D’EÇA

Lisboa, 1895
Imprensa Nacional
1.ª edição
24,8 cm x 16 cm
298 págs.
ilustrado
encadernação modesta de amador com lombada em sintético gravado a ouro e papel de fantasia
pouco aparado
conserva ambas as capas de brochura
exemplar estimado, restauro na capa; miolo irrepreensível
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota introdutória do autor:
«Este livro é principalmente destinado aos alumnos da sexta cadeira da Escola Naval, em que se inclue o estudo da Historia maritima nacional e estrangeira. [...]
[...] O estudo da Historia maritima geral póde dividir-se chronologicamente em proporção com os diversos meios que o homem tem empregado para realisar o principal uso do mar, a navegação; e assim teremos a Historia maritima repartida por tres grandes periodos: o dos navios a remos, o dos navios de véla e o dos navios a vapor. [...]»

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Nota sobre os Estabelecimentos de Instrucção Naval em Portugal


VICENTE M. M. C. ALMEIDA D’EÇA

Lisboa, 1892
Imprensa Nacional
1.ª edição
25,2 cm x 16,2 cm
2 págs. + 66 págs + 2 págs.
subtítulo: Principalmente sobre a Escola Naval
exemplar estimado; miolo limpo, por abrir
ostenta colado no frontispício o rótulo de entrada na Biblioteca do Conservatório Nacional
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, março 02, 2018

Os Homens do Mar


VICTOR HUGO
[trad. ?]

Lisboa, 1914
Guimarães & C.ª – Editores
2.ª edição
2 volumes (completo)
20,5 cm x 13,7 cm
206 págs. + 196 págs.
exemplares estimados, discretos restauros nas lombadas; miolo limpo
27,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Os Burgraves


VICTOR HUGO
trad. José Maria de Sousa Lobo

Aveiro, 1853
Typ. de M. F. A. M.
1.ª edição
19,6 cm x 12,8 cm
176 págs.
subtítulo: Trylogia
acabamento com laçada de fio
acondicionado numa modesta pasta de cartolina
sem a capa anterior
exemplar estimado; miolo limpo, primeira e últimas quatro folhas manchadas
peça de colecção
35,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da primeira vez, e única, pelo menos durante o século XIX, que esta obra de Victor Hugo é vertida para português, segundo A. A. Gonçalves Rodrigues (Victor Hugo em Portugal, Biblioteca Nacional, Lisboa, 1985).

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Discursos de [...]


VICTOR HUGO
José Lourenço dos Reis, org.

Lisboa, 1879
Typographia Nova Minerva
1.ª edição
20,5 cm x 13,2 cm
50 págs.
exemplar estimado, pequenas falhas no papel da capa; miolo limpo, parcialmente por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inclui os seguintes discursos: I – No banquete anniversario de 24 de fevereiro, em Jersey 1854; II – Mensagem dirigida por Victor Hugo delegado da communa de Paris aos delegados das outras communas da republica franceza; III – Junto da Jazida da esposa de Luiz Blanc; IV – Sobre a lei de amnistia; V – Manifesto dirigido á opinião publica da Europa: pela Servia; VI – Discurso proferido por mr. Clemenceau, quando foi participar-lhe a sua eleição e discurso de Victor Hugo em resposta; VII – Conferencias no Chateau d’Eu, discurso a favor de completar a somma destinada á ida de uma delegação de artistas francezes á exposição de Philadelphia; VIII – Idem em beneficio do Congresso operario de Marselha; IX – No centenario de Voltaire.

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Victor Hugo – A Sua Influência na Mentalidade Portuguesa da Segunda Metade do Século Passado


ALBERTO MOREIRA

Porto, 1952
Edição do Autor
1.ª edição
22,2 cm x 16 cm
32 págs.
subtítulo: No 150.º Aniversário do Seu Nascimento – Com inéditos de Guilherme Braga e Guerra Junqueiro
exemplar estimado; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Funeral do Imperador


VICTOR HUGO
trad. Luiza Neto Jorge
grafismo de Armando Alves

Lisboa, 1990
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
22,8 cm x 15,3 cm
32 págs. + 1 folha em extra-texto
ilustrado
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível, por abrir
25,00 eur (IVA e portes incluídos)


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