quinta-feira, maio 25, 2017

A Literatura Indo-Portuguesa

VIMALA DEVI
MANUEL DE SEABRA


Lisboa, 1971
Junta de Investigações do Ultramar
1.ª edição
2 volumes (completo)
23,3 cm x 18 cm
372 págs. + 452 págs.
subtítulo do vol. 2: Antologia
exemplares bem conservados, miolo limpo
120,00 eur (IVA e portes incluídos)

É um trabalho de investigação antológica e ensaística séria realizado sobre fontes primárias – isto, dado nada existir até então, apesar de tanto século de ocupação imperial portuguesa... Da leitura destes volumes sobressai uma expressão nova da língua portuguesa, aqui patente na força estética e histórico-social de perto de setenta autores reunidos no segundo volume. Mereceu um tal trabalho, à época, o Prémio Abílio Lopes do Rego da Academia das Ciências.
Do casal de autores, se Seabra ficará mais conhecido como tradutor poliglota (catalão, esperanto, etc.) cujas escolhas de seu gosto divulgou a um ritmo regular ao longo de anos, já Vimala Devi é um caso de intervenção cultural espraiado por domínios que vão da ficção à poesia, da divulgação do folclore goês à pintura, etc., etc.

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terça-feira, maio 23, 2017

Um Anjo no Trapézio


MANUEL DA FONSECA
capa de Pilo da Silva

Lisboa, 1968
Prelo Editora
1.ª edição
19,7 cm x 14,3 cm
144 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Seara de Vento



MANUEL DA FONSECA
capa de João da Câmara Leme

Lisboa, s.d. [circa 1963]
Portugália Editora
2.ª edição
19,2 cm x 13,5 cm
250 págs.
exemplar muito estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

A capa desta edição é particularmente melhor conseguida do que a de Vespeira para a edição princeps na Editora Ulisseia em 1958.
O romance, é um dos mais interessantes no ideário neo-realista: «[...] sóbrio, anti-sentimental, objectivo [...]», diz-nos a nota de badana. A toda uma acção que decorre nas imediações das minas de São Domingos no Baixo Alentejo refere-se-lhe Mário Sacramento nestes termos: «[...] É esse vento a personagem reflexiva da obra-prima que Manuel da Fonseca agora produziu, vento que isola o casebre miserável, cercando-o e batendo-o da telha vã ao forno da cal; vento que acompanha a intriga duma ponta à outra contraponteando-a de lance em lance, através dum fundo musical, lúgubre e sinistro, que só ensurdece no curto lapso em que o contrabando traz àquele lar [...] um breve hiato de desafogo [...].»

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A Inglaterra[,] Portugal e Suas Colonias



JOSÉ D’ARRIAGA

Lisboa, 1882
Typographia do Commercio
1.ª edição
20,2 cm x 14,3 cm
4 págs. + 336 págs.
encadernação em meia-inglesa com gravação a ouro e relevo seco na lombada
pouco aparado, sem capas de brochura
exemplar muito estimado; miolo limpo
assinatura de posse no frontispício
60,00 eur (IVA e portes incluídos)


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sexta-feira, maio 19, 2017

Diccionario de Veterinaria Homœopathica ou Guia Homœopathica para o Tratamento das Doenças dos Animaes Domesticos


J. [JULES] PROST-LACUZON
H. BERGER
[trad. anónimo]

Lisboa, 1878
Typographia Universal de Thomaz Quintino Antunes, Impressor da Casa Real
1.ª edição
21 cm x 13,5 cm
360 págs.
encadernação recente de amador em tela e papel de fantasia, com rótulo em pele gravado a ouro na lombada
não aparado, conserva apenas a capa posterior da brochura
exemplar estimado; miolo limpo
80,00 eur (IVA e portes incluídos)


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O Vosso Cão



aa.vv.
introd. Charles Cruft
trad. Maria Frederica Simas Alves de Azevedo

Lisboa, s.d. [1947, seg. BNP; no entanto, a grafia de «sôbre» e «êle» apontam para uma data anterior ao acordo ortográfico de 1945]
João Machado da Conceição & Cia., Ltda.
s.i.
18 cm x 12,2 cm
104 págs.
subtítulo: Tudo o que deve saber sôbre êle
profusamente ilustrado no corpo do texto
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
ostenta um curioso breve apontamento manuscrito no verso da capa, que diz: «Para dar brilho ao pelo dos cães é bom oleo de linhaça»
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Idóneo guia «sobre questões caninas», no intuito de os donos se encontrarem à altura de tratar os seus animais sem terem que recorrer aos serviços de veterinário.

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quinta-feira, maio 18, 2017

Fonologia Mirandesa


JOSÉ G. C. HERCULANO DE CARVALHO

Coimbra, 1958
[ed. Autor]
1.ª edição
24,6 cm x 18,3 cm
6 págs. + 162 págs.
impresso sobre papel avergoado
exemplar muito estimado; miolo limpo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Do Prefácio do autor:
«[...] este trabalho, que eu não projectei como uma réplica aos Estudos [de Filologia Mirandesa] de Leite de Vasconcelos, mas antes como uma ‘mise au point’, que se me impôs como indispensável, antes de empreender qualquer outro estudo sobre este dialecto. [...]»

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Imprensa Nacional


[ANÓNIMO]

Lisboa, 1975
Imprensa Nacional – Casa da Moeda
1.ª edição
vol. I [único volume publicado]
26,3 cm x 22,6 cm
524 págs.
subtítulo: Actividade de uma Casa Impressora – 1768-1800
encadernação editorial em tela encerada impressa a negro e vermelho na pasta anterior e na lombada
exemplar como novo
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Inventário das obras impressas sob os auspícios do Estado desde a fundação da Imprensa Nacional.

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Imprensa Nacional


RAMIRO FARINHA

Lisboa, 1969
s.i. [ed. Autor ?]
1.ª edição
26,1 cm x 18,2 cm
80 págs.
subtítulo: Sinopse da Sua História – II Centenário, 1768-1968
ilustrado
acabamento com dois pontos em arame
exemplar muito estimado, capa marcada pela presença continuada da luz; miolo irrepreensível
20,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quarta-feira, maio 17, 2017

O Concerto das Buzinas


VIRGÍLIO MARTINHO
capa de Henrique Ruivo

Lisboa, 1976
Empresa de Publicidade Seara Nova, S.A.R.L.
1.ª edição
18,4 cm x 11,6 cm
176 págs.
exemplar muito estimado, sem qualquer quebra na lombada, contracapa ligeiramente manchada; miolo irrepreensível
22,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Relógio de Cuco


VIRGÍLIO MARTINHO
capa de Soares Rocha

Lisboa, 1973
Editorial Estampa, Lda.
1.ª edição [em livro]
18,5 cm x 13,2 cm
88 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Narrativa originalmente publicada em folhetim no suplemento & etc... do Jornal do Fundão. A publicação deste livro continua envolta em mistério, visto que o editor do periódico, Vitor Silva Tavares, chegou a escrever-lhe, a pedido, um longo prefácio, que ficou omisso.

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O Grande Cidadão


VIRGÍLIO MARTINHO

Lisboa, 1963
Editora Arcádia, Limitada
1.ª edição
18,1 cm x 10,6 cm
296 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
VALORIZADO PELA ASSINATURA DO AUTOR E PELA INCLUSÃO DA MISSIVA DO AUTOR AO DESTINATÁRIO DA OFERTA
é o exemplar n.º 632 de uma tiragem controlada pela Sociedade Portuguesa de Escritores
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota editorial na contracapa:
«Virgílio Martinho nasceu em Lisboa em 1928 [m. 1994], mas viveu toda a sua infância pela província, onde seu pai era ferroviário. Voltou à capital, já na adolescência, e aqui estudou e completou um curso secundário, sendo actualmente desenhador técnico. Dedicando-se à literatura, publicou um pequeno volume, Festa Pública, integrado na colecção A Antologia em 1958, organizada por Mário Cesariny de Vasconcelos, o que lhe valeu o apodo de prosador surrealista. [...]
O Grande Cidadão tem um certo ar de romance de antecipação. Na cidade onde a acção se passa, as ruas, as praças, os parques, as estradas, e também os governantes, as gentes, não possuem nomes do nosso tempo, determinados, comemorativos, de homenagem, mas sim nomes espaciais, quantitativos, geométricos; e os homens que dominam a cidade, sob as ordens do Grande Cidadão, são louros, fortes, super-homens feitos em série. Mas só aparentemente este romance é de antecipação: o que se quis foi dar em forma romanesca, despersonalizando o mais possível o espaço e o tempo, o processo impiedoso e terrível de todos os regimes totalitários, actuais ou passados. E com esse processo, a história daqueles que arriscam tudo para combater “O Grande Cidadão”, que se obstinam na humanidade, nos quais subsiste a face humana capaz de amar verdadeiramente, capaz do sacrifício e da solidariedade.»
Deve sublinhar-se, de passagem, o quão devedor é este romance do 1984 de Orwell...

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A Caça


VIRGÍLIO MARTINHO
capa, grafismo e ilust. João B. [João Botelho, cineasta]

s.l. [Porto], 1 de Abril, 1974
A Regra do Jogo (Edição de José M. C. Sousa Ribeiro)
1.ª edição
21 cm x 12,6 cm
82 págs.
exemplar muito estimado; miolo irrepreensível
37,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Danças e Dançarinos em Lisboa



MÁRIO COSTA

Lisboa, 1962
Câmara Municipal de Lisboa
[1.ª edição]
21,8 cm x 16 cm
346 págs. + 26 extra-textos impressos a preto e branco
subtítulo: História, Figuras, Usos e Costumes
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
45,00 eur (IVA e portes já incluídos)

Estudo histórico e antropológico das danças e sua origem, do mesmo modo que é, simultaneamente, uma crónica da sociedade lisboeta. Do vulgar baile de salão à roda folclórica, passando pelas marchas e arraiais populares e enumerando figuras emblemáticas como pianistas, mestres de dança ou professores, tudo o autor teve em conta num texto agradável e dinâmico.

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El Progreso Industrial



ISAAC SAN MARTIN Y GARCIA

San Sebastian, 1885
Establecimiento Tipográfico de L. Duras y C.ª
2.ª edição (corrigida e aumentada)
20,5 cm x 13,3 cm
112 págs.
subtítulo: Fabricacion sencilla y económica de jabon, aguardientes, vinagre, cerveza, gaseosa, vinos, licores, jarabes, barnices, etc., etc.
encadernação recente de amador em pano cru com rótulo colado sobre a pasta anterior
conserva somente a capa de brochura posterior (com informação publicitária)
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur

Dizia, em anúncio próprio, da época, a Revista Popular de Conocimientos Utiles (ano V, tomo XVI, [Madrid], 31 de Agosto, 1884):
«[...] La obra El Progreso Industrial está escrita con tanta claridad, que basta leerla una vez para saber fabricar todo lo que en ella se explica. Varios periódicos se han ocupado de este libro, y lo han recomendado á sus suscritores. Para la fabricacion de estas industrias no se necesitan aparatos especiales, y puede empezarse su explotacion con 15 ó 20 duros. Para la fabricacion de estas industrias con toda perfeccion no se necesita la enseñanza práctica. Los procedimientos que se emplean en la fabricacion, son ten faciles, que una vez leido nuestro libro El Progreso Industrial, no hay persona, por torpe que sea, que deje de elaborarla. [...]»


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domingo, maio 14, 2017

Monografia do Parque da Pena


MÁRIO DE AZEVEDO GOMES
ilust. fotog. Salvador Fernandes

Lisboa, 1960
s.i. [ed. Autor ?]
1.ª edição
25,3 cm x 18,7 cm
360 págs. + 60 págs. em extra-texto (reproduções fotográficas) + 3 encartes, dois dos quais desdobráveis (mapas)
subtítulo: Estudo Dendrológico-Florestal
profusamente ilustrado em separado
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
dedicatória de posse no ante-rosto
70,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se da descrição pormenorizada do parque florestal. No final o autor apresenta uma relação por ordem alfabética dos exemplares botânicos mais interessantes e a sua localização no terreno.

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Caminhos Errados


AQUILINO RIBEIRO

Lisboa, s.d. [1947]
Livraria Bertrand
1.ª edição
19 cm x 12,3 cm
360 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
sinete do autor na pág. 6
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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quinta-feira, maio 11, 2017

A Igreja e os Regimes Políticos [junto com] Aditamento



ALFREDO PIMENTA

Lisboa, 1942
Edição da Junta Escolar Monárquica de Lisboa (aditamento: ed. autor)
1.ª edição
2 x [214 mm x 153 mm]
48 págs. + 12 págs.
acabamento com um ponto em arame [b]
exemplar como novo [a] e exemplar estimado [b]; miolo por abrir [a] e miolo limpo [b]
17,00 eur (IVA e portes incluídos)a]

Conferência escrita e pronunciada com intuitos pedagógicos diante de uma plateia de jovens monárquicos... O autor, é o conhecido «aldrabão Pimenta» (ver João Paulo Freire), que desde que o tino lhe deu para a intervenção política, passou, à vez, por todas as doutrinas da sua época: anarquista, republicano, integralista, monárquico, católico e, finalmente, salazarista, fascista e nazi! Faleceu em 1950, porque, caso contrário, teria tido ainda oportunidade de passar por spinolista e comunista aos 90 anos de idade! No vertente discurso, está por monárquico, terminando a sua lição aos jovens assim:
«[...] se a Igreja se não pronunciou, pronunciaram-se, na Igreja, vozes oportunas e autorizadas, proclamando que a Realeza era o melhor (praestantior) de todos os governos, e que o Sufrágio universal era a chaga destruïdora da ordem social.
[...] Porque parte dum princípio que exclui a origem divina do Poder, e porque tem como base essencial e seu animador integral, o Sufrágio universal, cuja destruïção merece a bênção dum Pontífice – e dos maiores da Igreja –, não é possível encontrar-se ou defender-se a compatibilidade da Igreja com a República.»
E disse!

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quarta-feira, maio 10, 2017

Epitome | Mariano | das Festas, e Mysterios Principaes | de Maria Santissima



JOAÕ CROISET, padre
trad. D. M. de L.

Lisboa, 1760
Na Officina Patriarcal de Francifco Luiz Ameno
1.ª edição
24,8 cm x 18,6 cm
2 págs. + 12 págs. + 476 págs.
subtítulo: Enriquecido com muitas noticias, e exemplos, que contribuem pa- | ra augmentar a devoçaõ dos Fieis, e exaltar a gloria da pu- | riffima Virgem: e accrefcentada a Fefta dos Defpoforios, | que o referido Author naõ traz.
encadernação coeva inteira em pele marmoreada com nervuras pontuadas a seco e casas com gravação a ouro
margens do papel generosas
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo, papel sonante, trabalho de traça no bordo inferior das últimas dez folhas
assinatura de posse antiga datada de 1857
PEÇA DE COLECÇÃO
320,00 eur (IVA e portes incluídos)

Jean Croiset (1656-1738), padre sucessor de Claude de la Colombière na Companhia de Jesus em Avinhão, foi autor de vários textos ascéticos.

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sexta-feira, maio 05, 2017

Grande Livro de S. Cipriano ou Tesouros do Feiticeiro



[S. CIPRIANO]
ilustrações de Martim Avilez
grafismo de José Marques de Abreu
comentários de Álvaro Miranda Santos (padre), António Alçada Baptista, António José Forte, Avelino Rodrigues (padre) e Fernando Calixto

Lisboa, 1971
Edições Afrodite – Fernando Ribeiro de Mello
1.ª edição (na presente forma)
18,5 cm x 13,6 cm
360 págs.
profusamente ilustrado, impresso a cores
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo irrepreensível
60,00 eur (IVA e portes incluídos)

Colectânea de textos clássicos com diversas proveniências, todos referindo a existência e os prodígios heréticos do bruxo e nigromante S. Cipriano, que foi bispo de Cartago mandado para a fogueira pelo imperador Valeriano. Para além do insólito, que as populações analfabetas e crentes de todas as épocas tornaram um êxito de procura no Ocidente cristão, contraponto luciferino à dominação religiosa oficial, este livro é hoje legível com o mesmo espírito pueril que reveste os contos de fadas.

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quinta-feira, maio 04, 2017

Nomogramas para a Construção de Pontes Militares


INÁCIO FRANCISCO DA SILVA

Lisboa, 1930
Imprensa Nacional
1.ª edição
16,7 cm x 12,2 cm
60 págs. + 9 folhas em extra-texto (algumas das quais desdobráveis)
ilustrado
encadernação editorial
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
VALORIZADO PELA DEDICATÓRIA MANUSCRITA DO AUTOR
35,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Motim em Julho


ERSKINE CALDWELL
trad. de Manuel Mendes

capa de Infante do Carmo

Lisboa, 1956
Editorial Estúdios Cor, Ld.ª
1.ª edição
19,5 cm x 14,2 cm
248 págs.
colecção dirigida por Nataniel Costa
exemplar muito estimado
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Da nota de badana:
«[...] Caldwell só aos catorze anos frequentou pela primeira vez a escola.
Depois de ter estudado durante algum tempo na Universidade da Virgínia, exerceu as mais variadas profissões: jornalista, operário, colhedor de algodão, ajudante de cozinheiro, criado de noite no bufete de uma estação, maquinista num teatro “burlesco” de Filadélfia, crítico literário no Texas e jogador de futebol profissional numa equipa da Pensilvânia. [...]» Portanto, um indivíduo que colheu do real directamente vivido a essência da sua arte literária. O vertente romance, tal como o basto conhecido A Estrada do Tabaco, põe em cena o problema do esclavagismo e do ódio racista e de classe norte-americanos.

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Doces e Gelados de Café


[Junta de Exportação do Café]

Lisboa, s.d.
Ministério do Ultramar – Delegação Comercial do Ultramar
[1.ª edição]
20,5 cm x 14,5 cm
32 págs.
profusamente ilustrado a negro e a cor
capa impressa no verso
acabamento com dois pontos em arame
exemplar em muito bom estado de conservação; miolo limpo
37,00 eur (IVA e portes incluídos)

Significativo conjunto de receitas de culinária.

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A Poesia Deve Ser Feita Por Todos


CARLOS LOURES

Lisboa, 1970
Cadernos Peninsulares
1.ª edição
18 cm x 11 cm
corte redondo nos cantos à direita
exemplar estimado; miolo limpo
25,00 eur (IVA e portes incluídos)

O título desta obra colhe a lição em Lautréamont, apela à acção poética directa, mas encontra-se absolutamente deslocado na boca de um poeta que, tendo começado por ser editor de surrealistas (os insurgentes do Café Gelo do Rossio de Lisboa, reunidos nos dois primeiros números da revista Pirâmide), acaba, como escritor, fazendo vénias a um neo-realismo programático ortodoxo.

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Ódio de Bacante



HENRIQUE RICARDO VARIK TAVARES

Lisboa, 1962
[ed. Autor]
1.ª edição
22,7 cm x 16,8 cm
52 págs.
subtítulo: Uma Gesta Orgânica
exemplar em bom estado de conservação
valorizado pela dedicatória do autor ao Jornal de Artes e Letras
40,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de um dos vários escritores satélites à constelação surrealista que se dividia, em conspirações poéticas, entre o Café Royal e o Café Gelo na passagem dos anos 50 para os 60 do século XX. A sua importância não é desprezível, tenham eles deixado ou não obras de reconhecido mérito... isto porque esse “reconhecimento” é sempre um falatório que só entretém os que nunca foram directos protagonistas do sucedido. Para o grupo surrealista, terá tido a importância de haver participado do seu magma revolucionário.

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Os Livros Sibilinos da Lusitânia



HENRIQUE [RICARDO VARIK] TAVARES

s.l. [Lisboa], s.d. [circa 1963]
[ed. Autor]
1.ª edição
22,8 cm x 16,9 cm
28 págs.
exemplar em bom estado de conservação
assinatura de posse e discreto carimbo na primeira página
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Autor reconhecido entre os surrealistas seus contemporâneos. Pode ser visto numa fotografia de conjunto, tirada no Café Royal, talvez em 1958 ou 1959, entre autores maiores como Mário Cesariny, António José Forte ou Virgílio Martinho: ele, é o segundo à direita, em pé.
* Esta fotografia não faz parte do lote, encontra-se aqui apenas a título meramente documental (in António José Forte, Uma Faca nos Dentes, 2.ª ed. aumentada, Parceria A. M. Pereira, Lisboa, 2003).


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Carpinteiros da Ribeira das Naus


A. SOUSA GOMES

Coimbra, 1931
Imprensa da Universidade
1.ª edição
22,8 cm x 16,6 cm
XX págs. + 144 págs. + 3 folhas em extra-texto
composto manualmente em Elzevir
exemplar muito estimado; miolo limpo
55,00 eur (IVA e portes incluídos)

De grande interesse para o conhecimento dos artesãos empenhados na construção dos navios que possibilitaram a expansão comercial do país durante o período histórico designado por Descobertas ou Descobrimentos. Na sua génese esteve a Irmandade dos Carpinteiros Navais, cuja capela de S. Roque no Arsenal da Marinha em Lisboa, fôra mandada erigir pelo marquês de Pombal e, muito mais tarde, no ano de 1913, aparece transformada numa espécie de associação de socorros mútuos. O livro de Sousa Gomes dá notícia da documentação dessa Irmandade.

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