domingo, maio 24, 2015

Panorama do Cinema Português


LUÍS DE PINA
capa e arranjo gráfico de Tossan

Lisboa, 1978
Terra Livre
1.ª edição
20,7 cm x 14,6 cm
168 págs.
subtítulo: Das Origens à Actualidade
profusamente ilustrado
exemplar manuseado mas aceitável; miolo limpo
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se de uma história da produção cinematográfica nacional para iniciados, da autoria daquele que chegou a ser director da Cinemateca Portuguesa. Interessantes, para trabalho, são as detalhadas fichas de filmes e realizadores.

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pcd.frenesi@gmail.com
telemóvel: 919 746 089   [chamada para rede móvel nacional]

O Cinema Entre Nós


LAURO ANTÓNIO

Lisboa, 1970
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
18,3 cm x 11,2 cm
272 págs. + 6 págs. em extra-texto
exemplar estimado, sem sinais de quebra na lombada; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Resume este livro o que foi a temporada de exibição comercial cinematográfica no país durante o ano de 1968, que o crítico Lauro António põe pelas ruas da amargura:
«[...] Continuamos sem ver o cinema que se faz por esse mundo fora. Bellochio, Godard, Forman, Saura, Rivette, Straub, Pasolini, Bertolluci, Ruy Guerra, Glauber Rocha e outros (que são homens que nestes anos de fim de década de 60 inventam o cinema do futuro), esses não os vimos ainda. O que por aqui passou, as mais das vezes amputado, nada mais foi do que (com algumas excepções honrosas) produtos melhor ou pior acabados de um cinema comercial ou comercializável. E, no entanto, entraram no nosso país 341 novos filmes [...].»
E apesar do triste panorama, tiveram os portugueses a oportunidade de ver uns bocados – o que sobrou após os cortes da censura – de pepitas incontornáveis, como seja Blow Up de Antonioni, 2001: Odisseia no Espaço de Kubrick, Laços Eternos de Delvaux, Play Time de Tati, e, entre as reposições, Anatomia de um Crime de Preminger, Johnny Guitar de Nicholas Ray e Esplendor na Relva de Kazan.

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Censura e Cinema


JOSEPH LOSEY
MARCEL MARTIN
GUIDO ARISTARCO
NEVILLE HUNNINGS
CARLOS ARAÚJO
et alii
trad. António Damião, António Landeira, António Pescada, Carlos Araújo, Garcia de Abreu, Luísa Fialho e Manuel Machado da Luz

Lisboa, 1969
Publicações Dom Quixote
1.ª edição
18,3 cm x 11,1 cm
228 págs. + 6 págs. em extra-texto
exemplar estimado, sem sinais de quebra na lombada; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
17,00 eur (IVA e portes incluídos)

Apesar de «As opiniões expressas neste caderno não [serem] necessàriamente as da Editora» (nota editorial na ficha técnica), o que sobressai pode resumir-se nas seguintes palavras de Joseph Rovan:
«A censura é sempre uma homenagem prestada pelos que receiam o movimento e a investigação aos que têm como regra de vida a inquietude e a aventura.»

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sábado, maio 23, 2015

Promptuario Analytico dos Carros Nobres da Casa Real Portuguesa e das Carruagens de Gala


J. M. [JOAQUIM MARIA] PEREIRA BOTTO, monsenhor cónego

Lisboa, 1909
Imprensa Nacional
1.ª edição
tomo I [único publicado]
28,6 cm x 18,5 cm
334 págs. + 41 folhas em extra-texto, uma das quais desdobrável
ilustrado no corpo do texto e em separado
texto impresso a negro, vinhetas e capitulares impressas a sépia
exemplar estimado, restauro na lombada; miolo limpo
assinatura de posse no ante-rosto
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Trata-se do inventário do acervo do Museu dos Coches. Cada peça está documentada com a respectiva imagem e descrição histórica, técnica, estética, etc.

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terça-feira, maio 19, 2015

Humilhados e Ofendidos


ANDRÉ CHARPAK
(peça extraída do romance de Dostoïevsky)
trad. Manuel de Lima

Lisboa, 1962
Teatro Moderno de Lisboa (Sociedade de Actores)
1.ª edição
18,3 cm x 11,5 cm
2 págs. + 40 págs. + 2 págs.
acabamento com dois pontos em arame
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
17,00 eur (IVA e portes incluídos)


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segunda-feira, maio 18, 2015

Catálogo das Moedas Indo-Portuguesas do Museu Municipal do Pôrto


DAMIÃO PERES

Porto, 1924
Museu Municipal do Pôrto
1.ª edição
19 cm x 12,3 cm
160 págs.
profusamente ilustrado no corpo do texto
exemplar muito estimado; miolo limpo
30,00 eur (IVA e portes incluídos)

Catálogo de inestimável valor para a História, redigido e impresso por altura da aquisição de cerca de quatrocentas espécies, por parte do referido museu, aos herdeiros do general e numismata Martins de Carvalho.

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domingo, maio 10, 2015

Resumo


J.[OSÉ] C.[ARLOS] ARY DOS SANTOS
capa e grafismo de C.[idália] de Brito [Pressler]

Lisboa, 1972
[ed. do Autor] Livraria Quadrante (distribuição)
1.ª edição
18,9 cm x 12,4 cm
80 págs.
exemplar estimado; miolo irrepreensível
45,00 eur (IVA e portes incluídos)


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Fotos-grafias


J.[OSÉ] C.[ARLOS] ARY DOS SANTOS
NUNO CALVET

capa e grafismo de Cidália de Brito Pressler

Lisboa, 1970
Livraria Quadrante – Eduardo R. Ferreira, Lda.
1.ª edição
23,5 cm x 21,2 cm
56 págs.
profusamente ilustrado com reproduções fotográficas de Nuno Calvet
exemplar em bom estado de conservação; miolo irrepreensível
65,00 eur (IVA e portes incluídos)

Livro proibido e apreendido pelas polícias do Estado Novo.

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terça-feira, maio 05, 2015

A Casa Sem Chaves


EARL DERR BIGGERS
trad. Anita Martins de Souza (Brasil)
rev. para português por Lima de Freitas
capa de Cândido Costa Pinto

Lisboa, s.d. [circa 1950, seg. BNP]
Edições Livros do Brasil, Lda.
1.ª edição
16 cm x 10,6 cm
282 págs. + VI págs.
exemplar muito estimado, sem qualquer quebra na lombada; miolo limpo
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

Romance de mistério escrito em 1925 por Earl Derr Biggers (1884-1933), é o primeiro de uma série que ficou conhecida pelo seu detective chinês Charlie Chan, que Hollywood soube captar, tornando-o apreciável até mesmo pelos espectadores de Xangai.

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segunda-feira, maio 04, 2015

Terra de Harmonia



CARLOS DE OLIVEIRA

Lisboa, 1950
Centro Bibliográfico
1.ª edição
19,2 cm x 13,6 cm
64 págs.
composto manualmente em Elzevir
exemplar em bom estado de conservação; miolo limpo
carimbo de posse no ante-rosto
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Na sua geração, aquela que se designa por neo-realista, é Carlos de Oliveira o escritor nuclear, tanto na prosa como na poesia. E assim é um escritor exemplar, porque levou o seu instinto de depuramento da escrita a extremos radicais. Se o domínio da arte poética o fez levar a escassez retórica para dentro da prosa (ver Finisterra, já perto do fim da vida), o seu trabalho de revisão constante dos romances inequivocamente contaminou o ofício dos versos, pondo-os a salvo dos perigos naturais da tendência liricista menor na poesia portuguesa. O vertente livro saía dessa lamúria tradicional com alguns exemplos que fizeram escola, inclusivamente ao serem devolvidos ao universo da canção popular donde haviam partido, como seja o poema «Livre» (mais tarde suprimido pelo poeta – talvez cansado de o ouvir na rádio, ou de ouvir, talvez, aquilo que a voz de um intérprete sempre acrescenta aos versos alheios) – aquando da segunda oportunidade de reunir o seu trabalho poético):

«Não há machado que corte
a raiz ao pensamento:
não há morte para o vento,
não há morte.

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.

Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.»

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Colheita Perdida


CARLOS DE OLIVEIRA

Coimbra, 1948
edição do Autor
1.ª edição
19,4 cm x 13,7 cm
68 págs.
exemplar estimado; miolo limpo
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

O poema final do livro, «Legenda para um livro futuro»:

«Aço na forja dos dicionários,
as palavras são feitas de aspereza:
O primeiro vestígio da beleza
é a cólera dos versos necessários.»

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Mãe Pobre


CARLOS DE OLIVEIRA

Coimbra, 1945
Coimbra Editora, Limitada
1.ª edição
19 cm x 13,5 cm
64 págs.
exemplar estimado, contracapa suja; miolo limpo
90,00 eur (IVA e portes incluídos)

Apenas um poema de grande actualidade, «O Viandante»:

«Trago notícias da fome
que corre nos campos tristes:
soltou-se a fúria do vento
e tu, miséria, persistes.
Tristes notícias vos dou:
caíram espigas da haste,
foi-se o galope do vento
e tu, miséria, ficaste.
Foi-se a noite, foi-se o dia,
fugiu a côr às estrêlas.
– Nesta negra solidão
só tu, miséria, nos velas!»

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sexta-feira, maio 01, 2015

As Tábuas do Painel de um Auto


HEITOR GOMES TEIXEIRA

Lisboa, 1977
Universidade Nova de Lisboa
1.ª edição
21 cm x 14,9 cm
272 págs.
subtítulo: António Serrão de Crasto
exemplar em bom estado de conservação
20,00 eur (IVA e portes incluídos)

É o único estudo contemporâneo que se conhece acerca da vida e obra deste poeta e boticário judeu seiscentista (da Academia dos Singulares), vítima do Santo Ofício e deixado morrer na miséria. A frenesi, por seu turno, regista disponível no catálogo a única edição recente do seu jocoso libelo contra os pios carcereiros: Os Ratos da Inquisição, seguido de A Francisco de Mezas (com prefácio de Camilo Castelo Branco, Lisboa, 2004). E é, precisamente, Heitor Gomes Teixeira quem nos deu notícia, no seu ensaio, da existência e da importância desse segundo poema, dedicado por Crasto a troco de uns cobres para ir comendo.
Documentos ambos de importância crucial para o estudo e reconhecimento de uma certa mentalidade religiosa portuguesa hipócrita e persecutória... que ainda hoje perdura.

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