terça-feira, março 24, 2015

Do Mundo


HERBERTO HELDER

Lisboa, 1994
Assírio & Alvim
1.ª edição
20,5 cm x 15 cm
96 págs.
exemplar como novo
120,00 eur (IVA e portes incluídos)

Acerca de HH escreveu Joaquim Manuel Magalhães, outro grande poeta português do século XX (in Um Pouco da Morte, Editorial Presença, Lisboa, 1989):
«[...] Começa a ser histórico-literariamente fundamental, para a compreensão da nossa poesia contemporânea, proceder à análise da alteração de “gosto” que, nos anos 60, representou a obra de Herberto Helder. Compreender quanto ela realizou a violência de condução para outros sentidos dos sentidos que julgavam revitalizar (através de meras reformas sintácticas) a maioritária quimera da representação justiceira, em poesia, de um real exemplar para o modo como o real quotidiano tendia a organizar-se. Nesses anos 60, a escrita de Herberto Helder representa, diante do neo-realismo (à excepção de Carlos de Oliveira) e diante da fragmentação provinciana do surrealismo (à excepção de Mário Cesariny), uma revitalização afim daquela que, com as devidas diferenças, nos anos 80 do século anterior Cesário Verde representara diante do naturalismo politiqueiro de Guerra Junqueiro e das hostes tardias dos ultra-romantismos. [...]»

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