terça-feira, janeiro 21, 2014

A Explicação do Homem

MARIO SAA

Lisboa, 1928
[ed. do Autor]
Imprensa Lucas & C.ª
1.ª edição
19,6 cm x 14,3 cm
268 págs.
subtítulo: Atravez duma Auto-explicação e em 207 Táboas Filosóficas
composto manualmente
encadernação muito recente inteira de pele, irrepreensivelmente nova, com discretos ferros modernistas (tipo futura impresso a preto) na lombada
exemplar estimado, miolo limpo
sem capas de brochura
ostenta a dedicatória do Autor a Américo Cortez Pinto, «[...] o amigo do meu lado!»
peça de colecção
280,00 eur (IVA e portes incluídos)

Diz-nos o Dicionário Cronológico de Autores Portugueses (vol. III, Publicações Europa-América, Mem Martins, 1994):
«[...] Nessa diversidade de trânsitos expressivos [entre o cosmopolitismo da Orpheu e o regresso do espírito agrário na Presença] afirma-se uma criatividade que, embora de vincado recorte modernista, não enjeita as raízes da tradição e até um certo gosto da sugestão arcaizante. [...]» Refere ainda o mesmo dicionário: a «[...] incursão, aliás pouco convincente, por um sociologismo de pretensa fundamentação rácica [...]».
Será, neste particular, talvez o mais interessante livro de Saa, ou, pelo menos, o mais procurado.

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telemóvel: 919 746 089

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Os Sonetos de [...]


ANTÓNIO BOTTO

[Lisboa], 1938
[s.i.]
[1.ª edição]
19,3 cm x 13,2 cm
48 págs.
composto manualmente
exemplar com restauro na lombada, mas no geral aceitável
exibe na capa e na folha de ante-rosto o carimbo da Livraria Moraes
50,00 eur (IVA e portes incluídos)

Acresce a este conjunto de 31 sonetos do Poeta uma Marginália crítica que se divide por João Gaspar Simões, Augusto Pinto e Luiz Forjaz Trigueiros. Outros são chamados a defender uma obra perseguida mais pela homossexualidade do seu autor do que pela eventual falta de qualidade estética, e tanto António Patrício como Raúl Brandão e Fernando Pessoa apõem aí o seu selo de reconhecimento. «Tôda a moderna poesia portuguesa nos mostra a poderosa influência da poesia de António Botto – diz Pessoa. – A poesia de António Botto é uma antecipação genial.»

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